Anestesiada a uma situação que
eu não escolhi viver, assim como ninguém... Mas que me r(d)ói por
dentro.
A cabeça não pára e só me pergunto "até
quando"?
O sono parece sempre pouco e as horas intermináveis.
O sono parece sempre pouco e as horas intermináveis.
Os
dias tornaram-se todos iguais e as vontades deixaram de fazer sentido,
porque não há nada que eu possa fazer.
Deito a cabeça na almofada e pergunto-me vezes demais quem cuidará de mim. Falta muito pouco tempo para regressar ao trabalho, para voltar a estar longe de casa a cuidar de quem precisa...
Deito a cabeça na almofada e pergunto-me vezes demais quem cuidará de mim. Falta muito pouco tempo para regressar ao trabalho, para voltar a estar longe de casa a cuidar de quem precisa...
E parece um ciclo vicioso entre prisões...
E a
juntar a tudo isto o coração apertado de espreitar os meus por
entre vãos de portas, de só os poder abraçar com os olhos...
Porque no
meio de tantos cuidados, ainda não há quem cuide dos cuidadores.