Ou quer ou não quer. Ou ama ou
não ama. Ou deseja ou não deseja. Aborrecer-se com uma existência banal?
Ou desassossegar-se com um viver intenso? Podia escolher o caminho
simples. Sabe que sim. Mas sabe que só se frustraria numa acomodação
contrária à sua natureza. Prefere os demónios e os terrores. O frio na
espinha pela iminência do abismo. Se for para sentir que seja com o
corpo todo. Se for para amar que seja até mais não.
Há
coisas que fazem acreditar que vale a pena. "Amo-te muito" e "fode-me
com força" num mesmo destinatário é capaz de ser infernalmente
paradisíaco.
Mesmo que se fique sem cabeça, até la... vive-se.
Afinal de contas, não será esse o crime perfeito?
Para valer a pena, o destinatário tem de ser o mesmo!
ResponderEliminarSou fã dos trabalhos de Oleg Kosirev...
Beijinhos perfeitos
(^^)
Há que ser integral... nada de meias palavras ou meias medidas...
ResponderEliminarO jogo é duplo... nunca pela metade!!!!!!!
Bela imagem e belo texto... sumida!!!!
Este é um tema com o qual estou completamente de acordo,quem quer estar e viver a vida,não tem espaço para "meios termos",melhor sentir o sabor amargo da derrota ou o sofrimento da dor,do que passar pela vida sem nunca ter tido a experiência de a viver na sua plenitude.A forma como descreves o crime perfeito está magnifico.
ResponderEliminarBeijinhos
Olhamos o espelho e invariavelmente estas e tantas outras interrogações surgem em reflexo...quem não sonha com o crime prefeito, " Amo-te muito, fode-me com força, Mesmo que se fique sem cabeça".
ResponderEliminarFabuloso Lua...e de novo fui até Venus exorcizando "demónios" e suavizando "terrores" pois "se for para sentir que seja com o corpo todo."
Uma bela e encantadora semana
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