"O corpo é praia a boca é a nascente
e é na vulva que a areia é mais sedenta
poro a poro vou sendo o curso de água
da tua língua demasiada e lenta
dentes e unhas rebentam como pinhas
de carnívoras plantas te é meu ventre
abro-te as coxas e deixo-te crescer
duro e cheiroso como o aloendro"
Natália Correira
ResponderEliminarEm miúda não gostava da Natália Correia. Aquela mulher de corpo grande e volumoso, de voz áspera e incisa amedrontava-me.
Hoje sou mulher e entendo melhor a sua poesia... e aprendi a gostar de a ler.
Este poema é forte, tal como era forte a sua personalidade.
Beijinho
(^^)
Tem graça... também nunca fui fã, mas tenho vindo a descobri-la :)
EliminarGaranto-te que vale a pena pesquisar
Beijinhos
Versos absolutamente imponentes!
ResponderEliminarTal como a sua autora... mulher de fibra.
EliminarA Natália Cirreia sabia-a toda! Quem diria...
ResponderEliminarTambém te surpreendeu? Boa...
EliminarEste comentário foi removido pelo autor.
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