domingo, 10 de julho de 2016

Hoje apeteceu-me mudar um pouco o registo do blog...

Hoje não vos mostro modelos jovens e atraentes, mostro-vos o amor maduro, real, intemporal, que nem a doença mata.
Conto-vos o que ele me contou entre lágrimas e sorrisos.


Sempre que falamos, fala-me dela: a companheira de mais de meio século.
Perdeu-a para o Alzheimer, mesmo antes da morte física.
Perdeu-se também a ele, porque o nós desapareceu dando lugar a um eu solitário.
Sempre que se refere a ela emociona-se.
Sente-se nos seus olhos azuis baços pelo lacrimejar a dor, mas principalmente o carinho e amor que não morrerá com ela.
São nesses gestos, nessas constatações que esperamos por um amor eterno, que eventualmente voltará a unir para sempre aquelas duas almas ligadas por um amor intemporal.

5 comentários:

  1. Excelente registo e testemunho Luana.
    Fizeste-me turvar a vista...

    Este testemunho prova que o amor eternos pode existir sim, não é uma Utopia!
    Obrigada por nos contares esta história de Amor.

    Beijinhos emocionados
    (^^)

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  2. Por sentir bem o que falas,fica o meu agradecimento e gratidão,por este teu poste que não há adjectivos suficientes para o elogiar.

    Beijos grandes

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  3. Tocante o post....
    O amor é intemporal e ultrapassa as raias do físico!!!

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