Mas sei que não ficarei.
Receber tanto, mais do que alguma vez alguém me deu, é bom. Bom demais por
vezes. E os pés em certos dias parecem levitar, confesso. Mas, sem culpa nem
intenção, mostraste-me algo doloroso.
Não me sei apaixonar.
Sinto que perdi
essa capacidade. Fruto da experiência, inexperiência e do tempo. «Talvez não
seja o tal» vão dizer-me. «Os milagres acontecem devagar» irei ler. Mas no
agora, como no até agora, sinto que já não sei como se faz. Não sei como baixar
defesas, ser tolerante, deixar acontecer. Não quando não sinto o sentimento a
fluir junto. Enquanto tu quase te perdes eu não sei o que fazer. Enquanto,
egoísta mas nunca desonesta, sugo aquilo que me dás para me dar força para mais
uns tempos. Quase que desejo, idiota, ficar para sempre assim. Mas não me
arrependo. Serão histórias, se não for nada mais, onde valeram os beijos na boca
pelos quais não morri de amor.
texto maravilhoso! fallin' 4 u
ResponderEliminarO grande mistério e desafio da vida,encontrar quem nos ame e nós o possamos retribuir na mesma medida,algo que parece tão banal,é o mais difícil de conseguir na vida,à mesmo quem viva uma vida inteira sem nunca o conseguir.
ResponderEliminarBeijos Luana
tens toda a razão...muito se poderia escrever...mas seriam sempre mentiras, e mais mentiras...porquê? Porque o que escreves sabemos ser verdade, por mais que desejemos não o seja!
ResponderEliminar^.~